O atual modelo do ensino médio teve a estrutura modificada flexibilizando a grade curricular. Agora, o estudante escolhe a área de conhecimento que deseja aprofundar seus estudos. Essa já é a primeira escolha rumo a um caminho profissional. Mas muitos estudantes, pais e professores consideram muito cedo para se definir uma profissão. Seguir um sonho, saber qual é a vocação, entender o mercado de trabalho são dilemas que jovens a partir dos 14 anos vivem na busca da profissão ideal.
Não é comum encontrar estudantes como Luciana Antunes de 15 anos e que cursa o 1º ano do ensino médio, já decididos por uma profissão. Muitos oscilam entre carreiras tradicionais e ideias inovadores que lhes permitam se tornar empreendedores de serviços e produtos que ainda não existem. Luciana optou pelo tradicional, quer fazer advocacia. Assista ao vídeo:
Conhecedores dessa realidade coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais promovem semanas vocacionais, seminários e debates com profissionais de diversas áreas propiciando aos estudantes oportunidades de conhecer o que eles consideram futuros possíveis.
A orientadora educacional Karine Ribeiro César organizou um desses encontros na Asa Norte no último dia 13, quando os alunos tiveram a oportunidade de conversar com profissionais de diversas áreas.
Num mundo rápido, hiperconectado e tão urgente, a escolha de uma profissão aos 15 anos pode não ser definitiva, mas é um primeiro passo. Os estudantes do sexto semestre do curso de jornalismo Arthur Menescal e Frederico Beck buscaram informações sobre o curso antes de fazerem o vestibular. Fred, entretanto, se interessou inicialmente pela área de exatas, mas depois seguiu para humanas.
Ouça o que eles dizem:
Testes vocacionais, feiras de profissões e conversas com profissionais de diversas áreas são sempre um caminho, mas também é importante o estudante pensar no que gosta de fazer, que habilidades possui, além de ler a respeito da área pela qual percebe ter interesse.
Por Zilta Marinho
Sob supervisão de Luiz Claudio Ferreira