A pesquisadora em educação Martha Scárdua defende que, além de espaço do aprendizado convencional, a escola deve ser espaço para aperfeiçoar o convívio social. “Um caminho é a gente construir e consolidar laços comunitários na escola”, afirmou em entrevista à Agência de Notícias Ceub.
Ela pondera que, quando a comunidade participa, a escola se torna mais significativa e humana. Isso porque as famílias passariam a compreender melhor o trabalho pedagógico. Assim, os estudantes se sentem mais acolhidos e os professores encontram apoio para enfrentar desafios cotidianos.
A presença ativa da comunidade traz diversidade, experiências e o afeto, o que enriquece o processo educativo
Assista abaixo à entrevista
A professora defendeu que, com o avanço das discussões pedagógicas, a educação básica possui inúmeras possibilidades de construir e reconstruir suas práticas e significados.
Ela é supervisora pedagógica da Escola Classe 115 Norte. Martha Scárdua, que é mestra e doutora em Educação, defende práticas pedagógicas emancipadoras.
A educadora, na entrevista, acredita que o espaço escolar oferece acesso ao conhecimento, acolhimento
e oportunidades para o desenvolvimento cognitivo e emocional dos estudantes.
Ela reconhece as limitações no processo de ensino e aprendizagem e entende que a escola não pode resolver todos os problemas sociais, mas pode contribuir com um ambiente de respeito e diálogo.
A professora explica que uma escola “suficientemente boa” pressupõe que educar é um ato coletivo e que o aprendizado não se limita aos muros da instituição.
Por Gabriela Cidade e Lara Nery
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira


