A professora Sônia Martins, da Secretaria de Educação do Distrito Federal, defendeu, em entrevista, o uso do celular em sala de aula, ainda que o aparelho tenha sido proibido pelo ministério da Educação.
Ela destacou que as diferenças nos ritmos de aprendizagem, a atenção, a memória e a interação social são desafios centrais.
Celular
Para a professora, o uso excessivo do celular pode prejudicar as relações entre os alunos, mas a tecnologia deve ser encarada como ferramenta de ensino.
“O uso do celular precisa ser direcionado, intencional, para que a aprendizagem aconteça”, afirmou.
Entre as estratégias sugeridas estão pesquisas guiadas, gamificação, que é a aplicação de elementos e mecânicas de jogos em contextos como a educação com o objetivo de motivar ou engajar, e produção de conteúdo pelos próprios estudantes.
Segundo a psicopedagoga, a dispersão em sala de aula, muitas vezes, reflete a falta de motivação do aluno diante da proposta educacional.
Além disso, ela ainda reforçou a importância da psicopedagogia para uma escola mais inclusiva, que respeita as particularidades de cada aluno e trabalha o desenvolvimento humano de forma integrada.
“A psicopedagogia contribui a partir da inclusão de cada sujeito, respeitando suas individualidades de aprendizagem”, diz Sônia Martins.
Por Cecília Péres, Vinicuis Reis, Beatriz Ocké e Pedro Maynardes
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira