O Brasiliense saiu na frente do Sergipe por uma vaga na próxima fase da Série D do Campeonato Brasileiro. O jogo realizado neste sábado, no Abadião, em Ceilândia, a equipe da casa venceu de virada por 2 a 1 e vai precisar de um empate para seguir na competição. Os gols do Jacaré foram marcados por Aldo e Romarinho, enquanto que a equipe visitante havia aberto o placar no primeiro tempo com Willian paulista. A próxima partida será sábado, dia 9, em Aracaju. O público foi de 825 pessoas.
O jogo
A partida começou quente. Nos primeiros 15 minutos, a equipe visitante dominou as ações, mas sem muita efetividade no ataque. Aos 13, o Brasiliense teve uma grande baixa não só no jogo, como possivelmente no campeonato: Reinaldo, um dos artilheiros do time candango saiu e deu lugar a Romarinho, devido a uma lesão na posterior da coxa esquerda.
Quem foi ao Abadião não se encantou muito com o jogo truncado e a pouca criação de jogadas perigosas por parte dos dois times. Eis que aos 23 minutos, em um cruzamento na segunda trave defendida por Edmar Sucuri, Willian Paulista cabeceou e abriu o placar para o time sergipano. Depois da parada técnica realizada aos 25 minutos devido ao forte calor, o Brasiliense conseguiu criar mais oportunidades, mesmo que ainda estivesse um tanto quanto nervoso.
No intervalo, o treinador do Jacaré, Ailton Ferraz, motivou veementemente seus jogadores, aos gritos de “eu acredito que a gente consegue chegar e virar”. As palavras surtiram efeito, pois no primeiro minuto do segundo tempo, Nunes sofreu uma falta na intermediária de ataque, que, levantada por Morais, foi cabeceada pelo volante Aldo, para o fundo da rede sergipana e para a tristeza dos cerca de 50 torcedores do time nordestino.
Hora da virada
Diferentemente do 1º tempo e muito mais organizado e criativo em campo, o Brasiliense chegou ao 2º gol, com Romarinho, numa jogada dividida dentro da área, que acertou o ângulo. Na comemoração, o atacante tirou a camisa e foi punido com o cartão amarelo. Com a vantagem no placar, o time candango dominou constantemente a partida e administrou o placar, ainda que, nos minutos finais de partida, tenha se aproximado com certo perigo da meta adversária. O discurso do treinador sergipano na ocasião era de que seu time se resguardasse, e por isso, gritava para seus jogadores: “calma, calma, tem mais 90”, em referência ao jogo de volta do confronto.
Por Ricardo Ribeiro (texto e fotos)
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira