A Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal), sob autorização do Supremo Tribunal de Justiça, iniciou o processo de demolição do Kartódromo. O espaço localizado próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha possuía mais de 40 mil metros quadrados e era administrado por cinco empresas de Kart.
Em nota, o MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) condena a ocupação irregular da pista, que causava um prejuízo de cerca de um milhão de reais anuais aos cofres públicos do DF.
O início do mês de abril marcou o começo desse processo, a Primeira Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) recomendou a demolição do espaço alegando o não pagamento de tributos ao GDF. O Ministério Público, então, enviou uma liminar que dava o prazo de 20 dias para que fosse apresentado um cronograma de demolição do local.
A pressão dos órgãos públicos e a chegada dessa data fizeram com que o dono do estabelecimento, Yuri Mendes, buscasse apoio entre pilotos e apoiadores do esporte para que criassem uma petição para a não demolição do local. Após sucesso de abaixo-assinado com mais de quatro mil assinaturas, o dono juntou documentos que comprovariam que o espaço funcionava de forma legal e enviou ao TJDFT. Isso fez com que o processo de demolição fosse interrompido naquele momento.
A demolição do Kartódromo gerou consequências financeiras e esportivas, Yuri afirma que centenas de empregados ficariam sem ter como trabalhar. A demolição do Ferrari Kart irá causar uma instabilidade no sistema hoteleiro da região já que o espaço é palco de diversos eventos e corridas a nível nacional, atraindo anualmente milhares de pilotos, equipes e fãs da modalidade.
Por Pedro José
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira