Guiné Bissau, um dos países mais pobres da África e do mundo, mas com semelhanças culturais com o Brasil (inclusive a língua), vive um momento de apreensão e “paralisação”, segundo a embaixadora do país no Brasil, Eugenia Saldanha. As eleições foram adiadas para o ano que vem e até lá há um governo de transição. Em entrevista à Agência de Notícias UniCEUB, ela confirmou que o país espera cooperação do “irmão” sul-americano para a defesa do país.
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Além do Brasil, outros países vão auxiliar para que as eleições realmente ocorram no próximo ano, como a França e Portugal. O Brasil contribui com kits para as atividades eleitorais, além da formação de um grupo de pessoas para a mesa eleições, dos coordenadores.
Defesa – “Os militares brasileiros são muito bem recebidos. O país só tem a agradecer a contribuição dos militares brasileiros porque há mesmo uma corporação bilateral entre os ministérios da defesa e segurança da Guiné com o ministério da defesa do Brasil”. Os militares brasileiros criaram com o governo da Guiné um pacote de formação para a capacitação dos militares daquele país.
Por outro lado, de acordo com a embaixadora, há muitos guinenses no Brasil, não só grupo de estudantes, mas aqueles que também já são adultos e tem uma vida formada e constituída. “As dificuldades que eles vivem são as dificuldades encontradas em toda a parte do mundo, são superáveis”.
Aproximação – A capital do país recebeu neste mês a primeira exposição sobre o país africano. No evento, foram evidenciadas afinidades entre os dois países e das aproximações no meio da cultura, arte e gastronomia, e desses aspectos sociais e culturais.
Por Camila Schreiber, com colaboração de Déborah Fortuna – Agência de Notícias UniCEUB
