900 réplicas de armas apreendidas no ano

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Uma apreensão de 80 réplicas de armas na semana passada na Feira do Paraguai trouxe à tona o perigo desse tipo de comércio. Está longe de ser um caso isolado, segunda a polícia civil do Distrito Federal. Em um ano, foram encontradas cerca de 900 materiais vendidos ilegalmente com esses em diferentes pontos comerciais. Armas que podem, em mãos erradas, proporcionarem ameaças, roubos e outros crimes.São armas que não disparam, não funcionam, porém, possuem sistemas de mola, gás e elétrico que facilmente podem parar na mão de pessoas mal intencionadas gerando assim, um possível delito.

O delegado da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (DECO), Luiz Henrique Dourado, explicou que os crimes vêm crescendo porque a disponibilidade desse material aumentou muito nos últimos anos. “O acesso a esse material, esse acesso mais abrangente facilitou o acesso de criminosos a um equipamento muito parecido com armas reais”, afirmou. A apreensão começou a ficar mais significativa nos últimos 12 meses.

Essas imitações são, quase na sua totalidade, importadas de países como China, Turquia e Estados Unidos. O delegado Luiz Henrique Dourado, comentou também que possuir esse tipo de produto não é crime. “Não é crime. A réplica da arma a pessoa tem que ter uma autorização do exercito pra comprar, isso é controlado”, disse.

No caso de armas de pressão, os portadores também devem possuir uma autorização do exército. Já as de pressão por molas, elas podem ser vendidas e compradas livremente, desde que se tenha emitido a nota fiscal do produto.

Os comerciantes devem possuir uma autorização do exercito e a nota fiscal, pois, caso a fiscalização não identificar o comprovante é sinal que não houve pagamento de imposto. Sem esta comprovação, gera um crime de descaminho, que é a entrada no país sem pagamento de imposto de produto importado, é um crime para o comerciante.

O delegado complementa dizendo que a Feira dos Importados tem a venda descontrolada sem o comprovante fiscal, o que ocasiona o crime de contrabando ou descaminho, fazendo de lá o ponto de revenda mais importante do DF. Com essa fiscalização mais rígida, a população que gosta desse tipo de artefato deve ficar atenta nos locais que comprarem as réplicas, pois não possuindo a nota fiscal, vão ter o material recolhido.

Por Victor Fernandes

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