O Ministério da Saúde promoveu iniciou uma campanha para a prevenção do uso de cigarros eletrônicos, em uma cerimônia na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília, nesta semana.
Em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a OPAS, a ação é decorrente do Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio.
O projeto tem como finalidade proteger as novas gerações contra o uso do tabaco, alertar os perigos do consumo de nicotínicos e desenvolver uma mudança comportamental no público alvo.
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Créditos: Ministério da Saúde
Representante da OPAS no Brasil, Socorro Grass, a diretora do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, Gilmara Lúcia dos Santos e o diretor-geral do INCA, Roberto de Almeida Gil, estiveram no lançamento da campanha.
Escola
Gilmara dos Santos destacou a importância de projetos públicos brasileiros como o Programa Saúde na Escola (PSE) e o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) para ajudar na propagação dessa ação.
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Créditos: Ministério da Saúde/Anvisa
“Não existe fumo seguro”, disse Luisete Moraes Bandeira, consultora nacional da OPAS.
De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de 1 bilhão de usuários e pelo menos 8 milhões de mortes anuais.
Doença
Os especialistas entendem que o tabaco é um fator de risco comum para as quatro principais doenças crônicas.
No evento, alertaram que o tabagismo em menores de 18 anos deve ser considerada uma doença pediátrica.
A campanha denuncia as interferências da indústria e o marketing digital como principais razões da falta de proteção de jovens e crianças.
Os recursos escolhidos para a divulgação contam peças publicitárias, vídeos de divulgação e outros formatos que chamem a atenção do público alvo e consiga dialogar na mesma linguagem que eles.
“A ideia é distanciar-se do clichê do adulto alertando o jovem e construir peças que dialoguem mais com os jovens”
Confira um dos vídeos produzidos abaixo:
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No evento, os especialistas expuseram que os gastos feitos pelo SUS anualmente, para o combate de doenças relacionadas diretamente ao tabaco, chegam a R$ 50 bilhões.
Por Luisa Mello
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira