Nos meses de março e junho o aumento de casos de doenças respiratórias lotam os prontos-socorros.
Com a chegada do outono, o clima fica mais frio e seco, principalmente no Distrito Federal, os prontos-socorros aumentam o índice de atendimento com queixas muito semelhantes, algum tipo de resfriado. Segundo o infectologista Werciley Vieira Jr. explica que a propagação do vírus de doenças respiratória, crianças estão mais vulneráveis a doenças.
Ele explica que há maior escala no outono pelas mudança climática e por lugares fechados. “Essas características de frio e ambientes mais fechados fazem com que as doenças sejam transmitidas com maior facilidade”.
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Ele contextualiza que todos são propensos a contrair algum tipo de doença respiratória, porém as crianças acabam sendo sintomáticas inicialmente, e a propagação entre elas é mais intensa.
“Basta uma criança ficar doente na escola que a transmissão ocorre nesse ambiente e isso faz com que as crianças tenham muitas vezes mais disposição a contrair que o próprio adulto”.
Quando é preciso procurar atendimento médico?
Como os sintomas iniciais das doenças respiratórias como Covid-19, Influenza A e B, H3N2 e Vírus sincicial respiratório são muito semelhantes, no início não dá para fazer uma distinção do que é um resfriado ou Covid-19, por exemplo. O infectologista Werciley Vieira Jr. recomenda que deve ser observado a intensidade e a duração dos sintomas.
O especialista explica que nem sempre há necessidade de ir à emergência. Na maioria das vezes, os casos têm uma melhora em três dias, mas caso não se estabilize nesse período ou tiver uma piora com apresentação de falta de ar, dificuldade de respirar, cansaço, febre e se os remédios comuns, analgésicos ou antitérmicos não aliviar, deve-se procurar o médico para o melhor tratamento.
“Essas doenças respiratórias podem ter uma série de sintomas semelhantes como tosse, febre, coriza e obstrução nasal. Em crianças mais velhas e adultos, estas infecções habitualmente são leves e autolimitadas, mas em alguns grupos com crianças pequenas ou com condições complexas como as decorrentes da prematuridade, as cardiopatas, com doenças pulmonares prévias e imunossuprimidas, podem evoluir de forma mais grave, necessitando de atendimento em pronto-socorro ou internação”, complementa o infectologista.
Como prevenir?
Os infectologistas apontam algumas dicas de prevenção nesse período que podem ajudar até na intensidade dos sintomas caso contraia:
– Aplicar a vacina contra influenza (gripe) principalmente nas crianças com maior risco de complicações (menores de cinco anos e crianças de qualquer idade com doenças crônicas ou imunodeficiência);
– Aplicar a vacina contra a covid-19. Crianças de até seis meses podem receber aplicação.
– Higienizar as mãos com frequência e utilizar álcool em gel, e evitar colocar as mãos na boca e nos olhos.
– Manter os ambientes bem ventilados e buscar fazer atividades físicas.
– Ter uma alimentação saudável e se hidratar com bastante água.
– Utilizar máscaras e evitar aglomerações
– Crianças com sintomas não devem ir para escolas e creches.
Por Danyelle Silva