Projeto que auxilia pessoas em estado mental vulnerável recebe Selo Social

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Na última quarta-feira. 3 de março, o Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) sediou a cerimônia de entrega do Selo Social, onde o projeto PRISME (projeto Interdisciplinar em Saúde Mental) e mais 32 projetos foram consagrados com a honraria. O PRISME é um projeto voltado para a Saúde Mental, onde as turmas de Psicolologia, Enfermagem, Educação Física, Medicina e Direito fornecem atendimento voluntário e gratuito.

 

Segundo a Coordenadora do projeto e Professora de psicologia, Tania Inessa, o Selo Social tem grande importância para o projeto. “O PRISME tem feito uma série de ações no campo da saúde mental aqui no Distrito Federal, uma área extremamente importante e por outro lado marcada por muitos preconceitos. Então, um reconhecimento como esse ajuda a dar visibilidades para milhares de pessoas que estão em profundo sofrimento psíquico”, explica a Psicóloga.

 

A Coordenadora também falou dos planos para o PRISME de 2020. “Temos muitos projetos, aumentamos a parceria para mais um CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, então agora 7 instituições fazem parte do PRISME, além dos alunos de psicologia, enfermagem, direito e medicina, que começarão a apoiar o projeto. Muita saúde mental pela frente!”, acrescenta empolgada  a Professora . 

 

Além disso, ela também comentou sobre falta de visibilidade do projeto. “Talvez mais divulgação para outros cursos, para de alguma maneira criarmos uma cultura, aqui na instituição, de que saúde mental diz respeito a todos nós. Então, todos os cursos podem colaborar, tanto para as ações de saúde mental em instituições tanto através do PRISME, como em outros projetos”, Finaliza a Coordenadora.

 

O PRISME foi criado no ano de 2003 e conta com o apoio de cerca de 100 alunos voluntários semestralmente, 60 alunos extensionistas e 4 professores que coordenam o projeto para prestar apoio psicossocial à pessoas em estado de vulnerabilidade em cinco CAPS, Sobradinho, Asa Norte, Paranoá, Taguatinga Norte e Samambaia. Por semestre mais de 100 pessoas são atendidas pelos voluntários. 

 

Por Gabriel Albuquerque e Luiz Eduardo Certain

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