Após o primeiro turno das eleições, os brasilienses ficaram chocados com a quantidade de lixo que foi recolhido nas zonas eleitorais do DF. Agora, para o segundo turno, a população está preocupada se a imundície vai se repetir.
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O juiz eleitoral da comissão de fiscalização de propaganda eleitoral, Daniel Carnachioni, disse que é muito difícil coibir a derrama de lixo, que incluem santinhos, adesivos e até bandeirinhas dos candidatos ”A gente tenta reprimir esse tipo de conduta com a policia militar, mas é muito difícil, tendo em vista o modo que ele é praticado, por causa de motoqueiros e pessoas que não se identificam”, comentou Daniel. No entanto, a justiça eleitoral espera menos lixo que no primeiro turno, pois o contingente de candidatos será menor para o segundo turno.
O juiz também fala que só uma ação integrada entre vários órgãos públicos pode ser uma saída para esse tipo de problema. Mesmo assim, para o juiz, é muito difícil arrumar uma solução por causa da falta de efetivo e de recursos.
“Teria que ter uma ação integrada, pra conseguir esse tipo de repressão, mesmo tendo a integração de todos os órgãos públicos é muito difícil”, disse o Juiz. A punição prevista pela a lei eleitoral, no caso de lixo eleitoral fora do horário e não regularizados varia de 2 a 8 mil reais por infração. No dia da eleição, além da infração administrativa é crime eleitoral.
Por Victor Fernandes