Durante um ciclo de Palestras e debates preparatórios para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizado na Câmara dos Deputados, nesta semana, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira ressaltou dificuldades para obter a participação da sociedade e convencer governantes sobre a priorização de uma agenda voltada ao tema. “Faz parte do desafio incentivar essa participação após a realização da conferência e da construção de uma agenda com novos rumos sustentáveis”,afirmou.
“A sustentabilidade não faz parte do discurso político. Há dificuldades em encarar o desenvolvimento sustentável como prioridade. Muita gente nem sabe o que é isso”, garante ela. A ministra criticou ainda a visão adotada pela maioria dos governantes em termos de desenvolvimento. “Os governantes devem aprender a tomar decisões hoje que só terão resultados daqui a alguns anos”.
Para o chefe da Divisão de Meio Ambiente do Itamaraty, Ministro Paulino Franco, a conscientização da população também é um passo importante. Para isso, o governo vai organizar os “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”, que acontecem entre 16 e 19 de junho. “A ideia é utilizar esses diálogos para convocar representantes da sociedade civil e da academia e através desses debates gerar um texto, que será encaminhado a Conferência. Onde podem ser submetidos a apreciação de chefes de estado”, garantiu.
A Conferência está marcada para daqui há 11 semanas, o que, segundo o Presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin, significa um escasso tempo para a criação de novos debates. “Mas é suficiente para juntarmos as forças para conscientizar a sociedade civil da importância do evento”.
Por Bruna Cravos – Agência de Notícias UniCEUB
Para o chefe da Divisão de Meio Ambiente do Itamaraty, Ministro Paulino Franco, a conscientização da população também é um passo importante. Para isso, o governo vai organizar os “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”, que acontecem entre 16 e 19 de junho. “A ideia é utilizar esses diálogos para convocar representantes da sociedade civil e da academia e através desses debates gerar um texto, que será encaminhado a Conferência. Onde podem ser submetidos a apreciação de chefes de estado”, garantiu.
A Conferência está marcada para daqui há 11 semanas, o que, segundo o Presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin, significa um escasso tempo para a criação de novos debates. “Mas é suficiente para juntarmos as forças para conscientizar a sociedade civil da importância do evento”.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro. O evento marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
