Passaporte literário pretende integrar escolas na bienal

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O passaporte literário é um novo projeto da II Bienal literária do livro e da leitura que está acontecendo esta semana em Brasília. O passaporte é uma divisão de recursos financeiros para as escolas, onde cada regional de ensino recebe uma quantia em dinheiro para a compra de livros na bienal. Para realizar as compras foram selecionados comitês, formados por um responsável da direção pela compra, três professores e cinco alunos. O professor e assessor especial da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, diz que é uma oportunidade de integração das escolas no projeto “Uma grande conquista da gente neste momento é o trabalho pedagógico e a oportunidade da escola como um todo estar participando da Bienal”.

Para o projeto que pretende inserir a participação das escolas na bienal, o governo disponibiliza uma verba na conta das 14 regionais de ensino da cidade, para ser usado nas compras. Segundo a Secretaria de Educação, o valor é proporcional à quantidade de alunos. O mínimo é R$ 1,5 mil e o máximo R$ 15 mil. A escola que chegar a bienal poderá comprar os livros dos stands credenciados com o passaporte literário.

As empresas que se credenciaram, ganharam uma autorização e possuem um cartaz na porta indicando que participam do projeto. A secretária informou que as escolas podem comprar 10% do recurso em cada empresa. Caso passe dos 10%, a Secretaria de Educação precisa autorizar. A Secretaria de Estado e Educação está disponibilizando 4 milhões para as escolas gastarem com livros.

Escolas

Antes do início da bienal foi lançado um caderno chamado “Caderno Pedagógico”, que tem orientações básicas de como a escola deve se preparar para vir à Bienal. Segundo a Secretaria de educação, as escolas de ensino médio foram orientadas buscar os livros que são pedidos na bibliografia do PAS e do Enem. Mas, haverá um balanço de compras para que as escolas também possam atender os desejos dos alunos, com a compra de best-sellers, por exemplo. Já para as crianças dos anos iniciais, serão livros de literatura infantil do projeto pedagógico da escola. Os professores do comitê de compra vão garantir os livros com fins pedagógicos das escolas direcionados ao ensino, e os alunos, os de seus interesses.

Por Karla Pereira

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