“Precisamos desmistificar a oncologia com relação à morte e ao fim”, diz professora de fisioterapia.
Na semana de extensão do UniCEUB, o curso de fisioterapia levou em forma de mesa-redonda o projeto “Oncologia com Amor”, que aborda a fisioterapia oncológica. O debate foi liderado por três alunas do curso que levaram dois exemplos da fisioterapia oncológica e também mais sobre o projeto e a forma que ele funciona.
O primeiro exemplo foi o do filme “A Culpa É Das Estrelas”, lançado em 2014, baseado no best-seller de mesmo nome escrito pelo autor John Green. O filme conta a história da adolescente Hazel Grace, que é diagnosticada com câncer de tireóide aos 13 anos de idade. A personagem sofre metástase nos pulmões e por isso, sua respiração fica comprometida, ela precisa ter o auxílio de um cilindro de oxigênio móvel, que ela carrega para todos os lugares.
A aluna de fisioterapia Sofia Oliveira explica que com isso Hazel precisa realizar exercícios de fisioterapia para adquirir força nos braços para carregar o cilindro e também realiza outros exercícios que a ajudam na sua respiração. Hazel possui um namorado, Augustus Waters, que possui câncer ósseo, e devido a isto, ele precisa amputar um de seus membros inferiores. Sofia acrescenta que o personagem de Augustus precisou da ajuda da fisioterapia para o ajudar com movimentos para os membros inferiores e para o ajudar a caminhar após a perda do membro.
“Quando eu vi esse filme, eu tinha 15 anos, eu ainda não imaginava que ia estudar fisioterapia, e mesmo depois que eu entrei na faculdade, apenas quando eu entrei no projeto e revi o filme que eu tive uma visão diferente”, diz Sofia.
Juntamente de Sofia, a estudante Andressa Nori explica que a fisioterapia oncológica busca preservar, manter ou recuperar a integridade de órgãos e sistemas, prevenir distúrbios causados pelo tratamento oncológico, colaborar na restauração anatômica, e suporte físico e psicológico para os pacientes e família. A jovem completa e diz que a fisioterapia ajuda nos ambientes de pré e pós cirurgia e também durante os tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
Por Mayariane Castro
