Wellington Fabiano e Janaína Fernandes são voluntários do abrigo Flora e Fauna, no Gama (DF), (saiba a história do abrigo aqui) e transformaram em rotina a ajuda a animais que foram abandonados e muitas vezes que sofreram maus-tratos. Para Wellington, o trabalho que ele faz promove um sentimento de dever cumprido ao ver aquele animal ser adotado. Esse é o caso da cadela Pirata. Ela foi encontrada em um lote junto a aproximadamente 80 animais que foram abandonados em uma invasão de terreno.
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“Ela estava dentro de um buraco, onde só conseguiu ser resgatada uma semana depois, chegando ao abrigo com TVT (Tumor Venéreo Transmissível) e doença do carrapato. Mas começamos a perceber que ela tinha um comportamento diferente dos outros cachorros, ela se apegou mais a Jana, que hoje é a tutora dela. Começamos a perceber os detalhes dela, ela não fazia necessidades dentro da clínica, ela avisava e aí a gente tirava ela de lá de dentro. Ela também ia para todo lugar com a gente”, afirma Wellington. Segundo Janaína Fernandes, atual tutora da Pirata e voluntária do abrigo desde 2012, o sentimento ao ver os animais melhorando após o resgate é gratificante “A evolução deles é o que nos conforta”. Wellington e Pirata no Abrigo Flora e Fauna antes de ser adotada. (Foto: Beatriz Artigas)
Além do Abrigo Flora e Fauna, entre tantos outros, a Sociedade Protetora de Animais de Curitiba também faz um trabalho semelhante de solidariedade. A SPAC abriga aproximadamente 300 animais, atendendo também a comunidade, fazendo consultas sem custo. A instituição foi criada em 1972, por Enid Bernardi, e só tinha o intuito de orientar a população, era somente um escritório. Em 1975 deixou de ser um somente um escritório e passou a atender animais necessitados. A partir do ano de 1979 teve uma grande mudança, abrigar animais de rua. A SPAC não recebe nenhuma ajuda do governo do Paraná nem de Curitiba, ela sobrevive de doações.
Na SPAC, muitos animais estão em recuperação, com histórias de superação. Esse é o caso de Beethoven, o gato que chegou no espaço com problema respiratório grave e lesões de pele. Atualmente ele ainda está em tratamento, mas muito melhor de quando foi resgatado. Assim como Beethoven, muitos animais estão a procura de um lar, prontos para serem amados e bem tratados como merecem.
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Mais um exemplo de proteção aos animais é o que acontece em terminais de ônibus em Curitiba, no Paraná. Uma moradora da cidade produziu camas de cachorro com pneus usados e colocou nos terminais para abrigar os animais que ali vivem.
Animais são respeitados e cuidados por pessoas que frequentam os terminais de ônibus de Curitiba (Foto: Hypeness)
Como denunciar:
O resgate e trabalhos feitos por essas pessoas e essas instituições é árduo, pois o abandono e maus-tratos de animais ainda é uma realidade no nosso país. A Polícia Ambiental no DF recebe em média 7 denúncias por dia.
Para denunciar você pode ligar para a Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente (DEMA) no número 197, ou pelo WhatsApp (61) 9 8626-1197. Você também pode ligar para o Batalhão Ambiental de Polícia Militar pelo número (61) 3190-5190 ou pelo WhatsApp (61) 9 9351-5736.