A Riot Games, a maior desenvolvedora de batalhas on-line para multijogadores, decepcionou os brasileiros que acreditavam num possível mundial em nossas terras. O anúncio foi feito no final do mês passado, junto com o calendário dos maiores eventos do ano. A expectativa vinha de uma lógica em que o país sede do torneio Mid Season Invitation (MSI) receberia o mundial seguinte.
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Em 2015, o MSI – também conhecido como “Mundial de meio de meio de ano” pela comunidade de jogos – foi sediado na América do Norte, e depois o Mundial de 2016 também foi realizado nos Estados Unidos. Em sequência o MSI em 2016 foi na China e, em seguida, o Mundial de 2017 teve a final em Pequim. Como o Brasil foi sede do MSI em 2017, a notícia surpreendeu os jogadores com o torneio acontecendo uma segunda vez em território Sul Coreano.
Decisão Justificável
Apesar de a empresa não ter se pronunciado sobre a decisão, é possível inferir algumas justificativas, como o desinteresse dos torcedores brasileiros por competições sem jogadores do Brasil. Como os times nacionais não costumam avançar muito na disputa, isso leva a várias cadeiras vazias nos estádios. Além disso, a insegurança dos estádios também foi um dos fatores observados no MSI de 2017, quando um torcedor foi até o palco e abraçou os jogadores do time finalista.
Não é novidade que o cenário de esportes eletrônicos vem crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo, como o recente campeonato adicionado em 2017, acrescentando o circuito de disputas de um dos maiores jogos eletrônicos. Segundo a Riot Games, o jogo já ultrapassou a marca de 100 milhões de jogadores ativos em 2016 e segundo o site op.gg mais de 800 mil brasileiros disputam seu lugar no sistema ranqueado do game. A cobertura da mídia também vem crescendo, com a exibição de partidas em cinemas e por canais televisivos, assim como em jornais on-line.
Por Gabriel Gago
Supervisão de Katrine Boaventura