42 mil pessoas aguardam por uma doação de órgãos no Brasil

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Foto: shutterstock
Um transplante é “um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão ou tecido de uma pessoa doente (receptor) por um outro órgão ou tecido de um doador, vivo ou morto”, segundo definição oficial do Ministério da Saúde. Falar sobre doação de órgãos pode ser uma questão delicada. Para muitas pessoas, esse tipo de ação pode envolver princípios, crenças e condutas pessoais que nem sempre são muito trabalhadas por todos. Afinal, pensar sobre as condições que tornam alguém um doador em potencial não costuma ser simples. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente existem 41.951 pessoas na fila de espera pela doação de um órgão. Desse número, cerca de 61% dos pacientes aguarda por um rim.
O cenário é complexo e ainda existem empecilhos para os transplantes de órgãos. No Brasil, a legislação garante o direito à família do doador morto, sobre órgãos e tecidos que possam servir para a realização desses procedimentos cirúrgicos. Ou seja, após a morte confirmada de um potencial doador, os órgãos ficam sob direito dos familiares. Logo, é a família que decide e autoriza ou não a retirada para doação.
Nesse sentido, esse direito assegurado por lei também faz parte dos índices que refletem o não reaproveitamento de órgãos e tecidos. Em entrevistas realizadas no país pelo Ministério, mais da metade dos familiares não concordam com a doação. Vale ressaltar ainda que, para se tornar um doador de órgãos, basta avisar aos entes próximos. Não é necessária nenhuma documentação autenticada para ser um doador ou doadora. Portanto, cabe aos parentes respeitar a vontade de quem quer doar.
Arte: Carol Brandão

Um ato de amor e solidariedade 
Apesar da dimensão de questões que envolvem essa prática, o Brasil ocupa uma posição de destaque entre os outros países do mundo, quando o assunto é a doação de órgãos. O Sistema Único de Saúde é referência mundial e é responsável por praticamente 90% dos procedimentos realizados em fronteira nacional. Ser um doador de órgãos e tecidos é ser um vetor de solidariedade e amor, segundo a instituição com autoridade em saúde no país (Ministério da Saúde). Qualquer procedimento que envolva essa prática não pode nunca ter transações financeiras entre doadores e/ou receptores.
Saiba quando um transplante é geralmente indicado como forma de tratamento ou cura, levando em consideração a condição clínica do paciente pelos quadros*:
Arte: Lívia Bruno
Por Lívia Bruno 

*Fonte: Ministério da Saúde

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